quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Wendy aceitou a proposta de Peter e seguiu viagem.
A meio do voo, Wendy e Peter decidiram parar para admirar as estrelas brilhantes e luminosas que pareciam dançar ao som de uma música suave, quando Wendy perguntou:
-Peter! Conta-me mais sobre o Jardim de Kensingtam?
-Tem, fadas brilhantes como uma estrela, sereis encantadoras mas traiçoeiras, dragões grandes como o uma torre, uma floresta encantada, uma caverna perigosa mas com coisas radiantes e muito mais.
Entretanto, Wendy e Peter chegaram ao Jardim de Kensingtam e Peter quis logo ir mostrar-lhe uma passagem secreta no fundo do mar guardada por um boneco fofo mas traiçoeiro…
-Anda Wendy!!!
-Mas, Peter, eu não sei nadar!
-Anda lá eu ensino-te! – respondeu Peter com uma cara de ansiedade.
Lá foram eles, quando lá chegaram encontraram o tal boneco traiçoeiro, então Peter exclamou:
-Viemos ver a gruta!
-Podem ir, mas primeiro respondam-me a uma adivinha. Amigo silencioso, alma aberta a toda a gente. O que diz nunca desmente?
Peter pensou para si mesmo:
-Mas qual será?
Logo de seguida Wendy respondeu:
-É o livro, o livro é um amigo verdadeiro, qual quer pessoa o pode ler e ele nunca mente o que diz!
- Mas como é que descobriste! As pessoas que aqui tentaram entrar nunca conseguiram! Bem já que adivinhaste podes entrar – exclamou o boneco com um ar admirado.
De seguida, foram logo ver as sereias mas Peter avisou:
-Cuidado, elas podem encantarem-te e fazer de ti a sua escrava!
-Esta bem Peter eu vou ter cuidado!
Wendy aproximou-se e quase a ser encantada, Peter defendeu-a afastando a sereia.
Depois desse acontecimento, foram ver as fadas. Brilhavam como o uma mina repleta de diamantes e cintilavam como uma estrela.
Quando Wendy quis falar-lhes, ela só ouvia sininhos, pois só os animais é que as percebem.
De seguida, Wendy e Peter dirigiram-se para a saída guardada por três grandes dragões.
Peter exclamou:
-Wendy, anda não tenhas medo! Não fazem mal! Só se os chateares.
Assim foi, Wendy e Peter saíram da gruta.
Num abrir e fechar de olhos, Wendy estava em casa, como se fosse um sonho, mas Wendy sabia que tinha sido real.
 
 Tatiana Ribeiro,nº21, 6ºG

As Aventuras de Wendy

Voando pelo ar, íam os dois, Wendy e Peter, aconchegados nos cobertores felpudos e quentinhos, embaldos pelas histórias que Wendy ensinara aos meninos. Até que Peter sentiu um aperto no coração e uma palavra muito forte saltou-lhe da boca em direção a Wendy:
        - AMO-TE!!!
        Os meninos calaram-se e Wendy levantou-se assustada. As estrelas esconderam-se junto da lua que quando ouviu tal coisa escondeu o seu espetacular luar.
        Peter colocou a mão na boca e muito envergonhado disse a Wendy:
        - Desculpa, não sei o que se passou, saíu-me da boca sem mais nem menos.
        Wendy sentiu que o seu coração palpitava muito rápido e que da sua boca a única palavra que apetecia sair era «Amo-te». E quando ía finalmente dizer algo a Peter, um brilho estendeu-se no ar. As estrelas dançavam ao som da música tão suave que tocava para eles.
        Peter ficou a olhar para tal espetáculo e Wendy sentiu e breve emporrãozinho que a fez cair sobre os braços de Peter.
        Quando o tão esperado momento ía finalmente acontecer, um maldito morcego emporrou Wendy, e esta caíu sobre os barços de um preto e horrível homem, chamado Jagunso, que se dirigiu a uma caverna escura e assustadora, rindo às gargalhadas.
        Na entarda o homem pousou Wendy e nesse mesmo momento acenderam-se toxas situadas nas paredes da caverna. Wendy ouviu uma voz muito aguda que dizia:
        - Hoje é o teu dia de sorte. Já é a segunda. Trata bem delas mas faz delas minhas escravas.
        E o Jagunso:
        - Sim minha sereia negra.
        Wendy foi caminhando emporrada por Jagunso, que a conduziu até uma rapariga vestida de negro, com uns tacões altíssimos e um aspeto bastante rebelde. Sentada num cadeirão alto e espaçoso, de cor vermelha e em cima, um grande cobertor sarapintado de sangue bem encarnado. A rapariga chamada Stella fez um sinal para Wendy, para que se dirigi-se a uma porta vigiada por um homem rubosto que a abriu e fazendo sinal puxou Wendy e emporrou-a lá para dentro. Wendy olhou à sua volta e só viu raparigas com roupas estragadas a trabalhar com as lágrimas a cair pela cara a baixo.
        Ela dirigiu-se a uma e perguntou-lhe:
        - Porque é que todas vocês estão neste estado, chorando e mal vestidas?
        Essa rapariga respondeu muito triste:
        - Estamos aqui à muito tempo e somos mal tratadas. À noite dormimos no chão e de dia trabalhamos sem parar, nem para comer, comemos enquanto trabalhamos.
        Wendy nem respondeu. Dirigiu-se a um canto, sentou-se e pensou em Peter e na sua mãe. As lágrimas cairam-lhe pela cara a baixo e de repente viu a rapariga com quem tinha falado a dirigir-se a ela. A rapariga exclamou:
        - Esqueci-me de te dizer mas a coisa que a Stella detesta de todo, neste mundo é da felicidade.
        E nesse mesmo instante Wendy levantou-se e afirmou para todas:
        - Ouçam todas! Se a coisa que nesta caverna não pode haver é a felicidade, então é isso mesmo que vai existir.
        Todas olharam umas para as outras muito admiradas e Wendy explicou melhor:
        - Vamos ter de andar felizes e a rir às gargalhadas.
        E assim foi, todos os dias as raparigas andavam felizes e todos os dias os membros da caverna a favor da Stella se sentiam mal. Até que certo dia Peter Pan ouviu um grito e muito sorrateiro decidiu ir ver o que se estava a passar. Quando chegou à caverna ouviu a voz de Wendy. Peter deu um salto de alegria e quando avançou em frente, reparou que todos os membros da caverna estavam estendidos no chão. Foi a correr para Wendy e soltou todas as raparigas que estavam presas naquela maldita caverna.
        Peter ganhou coragem e beijou Wendy e Wendy gostou tanto da coragem de Peter que ficou com ele para sempre.


Sara Sousa, nº20,6ºG