segunda-feira, 9 de julho de 2012

Rap das Regras Ortográficas

 

O Rap das Regras Ortográficas

Dia 8 de junho, dez horas e tudo a postos.
Átrio da escola repleto, varanda da Biblioteca cheia de espectadores!
Todos se questionavam: O que se vai passar?
Sim, porque os nossos pequenos rappers iriam cantar. Não era uma cancão qualquer! Tendo a música um dom especial que permite que se aprenda, se crie e se assimile conhecimentos, com um arranjo musical cuja fonte foi www.youtube.com/julef666, compuseram uma letra com as principais regras ortográficas a qual termina com uma quadra onde se critica o Novo Acordo Ortográfico.
O som e o registo fotográfico estiveram a cargo da Turma do Curso de Operador de Fotografia da nossa escola. A eles, muito obrigado.
Fomos, ainda, agraciados com a presença de alguns encarregados de educação.
Quando terminaram todos parabenizaram os nosso artistas. E eles bem o mereceram!
O sucesso desta atividade foi possível graças ao empenho dos nossos discentes e ao trabalho de equipa formado pelos seguintes professores: Ana Oliveira, Angelina Campos, Carina Costa Catarina Rebelo, Cristina Bastos, Joaquim Viana, Graça Campos, Graça Oliveira e Margarida Couto.
A experiência foi fantástica!

terça-feira, 19 de junho de 2012

A Hora da História

A professora de História e Geografia de Portugal Ana Oliveira, no âmbito da sua disciplina, realizou uma atividade muito interessante para os alunos do Ensino Especial. Podem ler o texto relativo à atividade, bem como ver algumas das imagens da mesma.

Hora da História

Pretendeu-se com atividade “A Hora da História”, enquadrar o aluno no estabelecimento de pontos de referência tais como, a consciência do tempo social, estimulando-o a construir o saber histórico através da expressão e do estudo de "factos e personalidades da História de Portugal”, de acordo com a sua fase etária, a sua expressão linguística e diferentes ritmos de aprendizagem.  
Será de mencionar, que a presença da História no 2.º ciclo torna-se extremamente importante, porque é através dela que o aluno edifica uma visão global e organizada sobre uma sociedade complexa e que está sempre em constante mudança. 
O desenvolvimento desta atividade foi realizado em parceria com a Biblioteca Escolar, tendo como principais intervenientes os alunos com necessidades educativas especiais.
 Gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer às seguintes professoras: Graça Oliveira, Graça Campos, Conceição Resende, Catarina Rebelo, Carina Costa, Margarida Couto, que foram pilares essências no desenvolvimento deste atividade, as quais contribuíram para que os verdadeiros protagonistas na construção do saber fossem os nossos alunos.
            Numa perspetiva pessoal, será de salientar a participação ativa e o entusiasmo com que os discentes realizavam as diferentes propostas, facto que permitiu a criação de um excelente ambiente de trabalho, no qual não reinava apenas a partilha de saberes, mas também o convívio e a geração de novos laços de amizade.
A todos, um bem-haja!
Ana Oliveira




Obrigado Ana pela tua dedicação, ainda vale a pena ser PROFESSOR! 


Margarida Couto

sábado, 2 de junho de 2012

A Amizade


A amizade é a melhor amiga que alguém pode ter. Quem tem amizade tem tudo: amor, carinho, afeto, união, alguém com quem contar, um ombro amigo onde podemos chorar e alguém para desabafar. Amigos que nos ajudam a ultrapassar momentos difíceis, que nos ajudam nos trabalhos difíceis, amigos que brincam connosco e que nos fazem rir. Amigos em quem confiar e que nos querem bem…
Quem não tem amigos não tem nada, é não ter amor nem poder dá-lo, não ter felicidade e ser infeliz, magoar-se e ninguém para os ajudar, viver com uma grande mágoa no coração. Ninguém merece uma vida assim!                                                    
A amizade é um sentimento forte que toda a gente tem, mas muitos desvalorizam-no.                                                                       
 A amizade é uma alma com dois corpos.                                 
Sandra Santos 5ºA N.º 23

domingo, 13 de maio de 2012

Cores


Se queres um bom conselho
enche a vida de vermelho
como a maçã ou a romã


O vizinho cor-de-laranja
espertinho, bem se arranja
de guloseimas se ocupa
que doce chupa-chupa


O azul é a cor celeste
que sopra uma suave brisa
sobre a veste da criança
flor plena de esperança


De castanho está vestido
o macaco meio louco
a beber embevecido
a água fresca do coco.

Filipa Pinheiro, Filipa Rocha  5º B

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Poema de Amor

No dia de São Valentim
alguém vai receber uma flor
seja menino ou menina
é sempre dado com muito amor.
No dia de São Valentim
o amor anda no ar
para ti e para mim
e para quem o quiser dar.
Os beijos são para dar
e as mãos dadas para mostrar
que de amor se enche o coração
e dizem-se poemas de encantar.

Carolina Lopes , 5º B

terça-feira, 1 de maio de 2012

1º DE MAIO - DIA DO TRABALHADOR
Chicago, 1 de Maio de 1886:

500.000 trabalhadores saíam às ruas, em manifestação reclamando a redução do horário de trabalho para 8 horas. A forças policiais intervieram com violência,  reprimindo e dispersando a manifestação, abrindo fogo e tendo como resposta também a violência, causando dezenas de feridos e mortes de ambos os lados.

5 de Maio de 1886:


Os operários não baixaram os braços e voltaram às ruas, mas o resultado foi idêntico ao anterior: detenções de líderes, execuções e condenações perpétuas.


No entanto, a luta não parou e a solidariedade internacional pressionou o governo americano a anular o falso julgamento e a elaborar novo júri, em 1888. Os membros que constituíam o júri reconheceram a inocência dos trabalhadores, culparam o Estado americano e ordenaram que soltassem os  presos.

Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta. 

E em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas.

Revolta de Haymarket

 
1º de Maio de 1974
 
 
E hoje, em 2012 o 1º de Maio mantém todo o seu significado e atualidade. 
 
 
M. Couto

segunda-feira, 30 de abril de 2012

PÁSCOA FELIZ, MEUS AFILHADOS

Depois do Padrinho Pascoal dar as regras necessárias para o jogo do Mistério das amêndoas desaparecidas, a Maria, o Luís, o Jorge abriram os sobrescritos que diziam:
-Maria corre até a maceira e la encontraras o que queres.
O do Luís dizia:
-Luís vai até ao chafariz e lá encontraras água, mas também amêndoas.
E o do Jorge era mais confuso e então dizia o seguinte:
-Jorge, as tuas amêndoas estarão onde tu costumas saboreia-las sentado…
Embora a Maria e o Luís já soubessem o seu destino, o Jorge não, mas estava a pensar onde estariam as suas amêndoas.
O Jorge pensou, pensou e exclamou:
-Já sei! É na laranjeira, é na laranjeira.
Quando todos os meninos souberam onde estavam as amêndoas seguiram caminhos diferentes. Logo que chegaram ao seu destino, começaram a procurar as amêndoas. Passou algum tempo e os meninos não encontraram nenhumas amêndoas, então os meninos foram ter com o Padrinho Pascoal e começaram todos a falar ao mesmo tempo dizendo:
-Padrinho Pascoal, onde está as nossas amêndoas?
-Calma meninos, fala um de cada vez. Então primeiro fala a Maria, o que se passa?-Perguntou o padrinho à Maria.
-As nossas amêndoas desapareceram, nós não sabemos onde elas estão. Respondeu a Maria ao padrinho.
-De certeza que procuraram bem?
-Sim, sim, Padrinho Pascoal. Respondeu a Maria.
O Padrinho Pascoal foi à maceira, à laranjeira e até ao chafariz e não havia amêndoas.
-Onde estarão as minhas amêndoas?-Perguntou o Jorge aflito, por não ter amêndoas.
-Não sei, não sei mesmo Jorge?-Respondeu o Padrinho Pascoal.
-Esperem, só se nós elaborarmos um plano, colocamos amêndoas na maceira e escondemo-nos e ficamos à espera para ver o que acontece e depois colocamos na laranjeira e assim sucessivamente, toda gente concorda?-Perguntou o Padrinho Pascoal.
E responderam os meninos em conjunto:
-Sim, achamos uma ótima ideia.
Então o Padrinho foi buscar as amêndoas e colocou na maceira. O Padrinho e os miúdos esconderam-se e passado pouco tempo veio um esquilo a beira das amêndoas e comeu-as seguidamente. E os meninos e o Padrinho Pascoal começaram às gargalhadas. Enquanto o Jorge comia as restantes amêndoas.     
Carin, nº1, 6º F

quinta-feira, 26 de abril de 2012


                                                              Sta. M. Feira, 16 de Março de 2012


Querido Papá:


Sei que às vezes me porto mal, mas acho que sabes que não é por mal. Também sei que sempre quiseste ter outra filha ou eu ser gémea de outra, mas como eu e a Mamã não queríamos, agora também já não queres.
Espero que nós os três nunca nos separemos, mas hoje é o dia do Pai por isso falemos de ti. Às vezes pessoas dizem que os seus pais são os melhores do Mundo, mas por trás já dizem outra coisa mas eu não, e digo isto com orgulho e sem mentir: Tu És o Melhor Pai do Mundo. Mas hoje que é o teu dia, por isso só digo: Não Mudes!


PS: Ainda não sei o que te hei- de dar mas hei- de descobrir.


     Assinatura:

Mariana Almeida    , 6º F    
SUPER RATO

Numa noite fria de Inverno, na cidade de Ratatoir, na casinha do ratinho Quiqy bateram a porta. Abriu a porta e viu uma ratinha pequena com um brilho radiante nos seus olhos a pedir comida e abrigo. Quiqy com muita pena da ratinha, mandou-a entrar e disse-lhe
-Aconchega-te, que eu vou buscar comida para tu comeres.
Depois de ter ido buscar comida, sentou-se e perguntou-lhe:
-Então, como é que te chamas e de onde vens?
-Chamo-me Estrela e não sei de onde venho, porque fui abandonada, não sei quem é a minha família.
-Podes ficar aqui o tempo que quiseres
E ela respondeu:
-Obrigada, por tudo.
Passado algum tempo, Quiqy e Estrela tornaram-se muito próximos, como uma família, brincavam, riam, conversavam, passeavam, faziam muitos programas juntos.
Certo dia, enquanto passeavam pela rua, um carro despistou-se quase atropelando a Estrela. Quiqy conseguiu empurrar a Estrela, salvou-lhe a vida, embora tivesse uma patita partida, tendo mesmo que ir ao Hospital Doentex.
Já de regresso a casa Quiqy pergunta a Estrela
-Então, como te sentes?
-Sinto-me bem, mas estou um pouco cansada e com algumas dores na pata.
-Tens que descansar! Hoje foi um dia difícil, mas ao mesmo tempo cheio de sorte.
-Sim, vou descansar!
-Vou- te deixar agora para descansares. Dando-lhe um beijo.
Quiqy virando costas Estrela chama-o e diz-lhe:
-Quiqy, obrigada por tudo o que me destes e fizestes por mim. Tive muita sorte em ter encontrado um pai tão especial como tu.
-Pai! Chamaste-me pai?????????????????
-Sim! Porque tu és um “SUPER-RATO”.

Carin Sá  nª1 6ºf

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Paz é sermos amigos
A Paz é partilhar
A Paz é amar
A Paz é descansar
A Paz é ajudar 
A Paz é dar 
A Paz é iluminar.



Américo,nº 1, 6ºE
 Que engraçado o espantalho construído pelos alunos do 6º D,E e F.




O 25 de Abril na Escola 

Trabalhos realizados por alunos do 2º ciclo 




sexta-feira, 9 de março de 2012

Quem está lá?

Quem está no mercado?
Um pássaro prateado.

Quem está no telhado?
Um gato esfomeado.

Quem está à janela?
Uma menina muito bela.


Quem está na sala?
uma senhora com uma mala.


Quem está no laboratório?
Um cientista a ver ao microscópio.

Adriana, 5º B

sexta-feira, 2 de março de 2012

Aquela Nuvem

Aquela nuvem
parece um castelo...

Com uma princesa à janela,
triste, a chorar pelo seu amado
que está na guerra
a lutar por ela

O seu amado lutava
contra o mau e tirano rei pai
da bela princesa árabe

Seu amado cavalgava numa singular nuvem
em forma de cavalo alado
corria mais do que o vento
pois era o dia do seu casamento

Contra ventos, marés e tiranos
lutava o nobre lusitano
com seu amor conseguiu
salvar a princesa de um malvado.

Ana Carolina, 5º A

Poesia

Aquela nuvem parece uma princesa
a comer numa mesa
com a vela acesa

Come sopa e sobremesa
dorme numa marquesa
azul turquesa

Aquela é um pinguim
chamado serafim
ele contou assim
tintim por tintim
e como no fim se encantou por mim

Outra parece um diospiro
que mal amadureceu
logo se rendeu
ao namoro real
do pardal.

Filipa Pinheiro, 5º B

Aquela Nuvem

Aquela nuvem
parece um cavalo...

Um cavalo de várias cores
Se eu pudesse montá-lo
seria tão feliz!

Eu quero voar como uma borboleta
para ser livre como o vento

Eu quero correr tão depresssa
como um barco à vela!

Se eu pudesse ser nuvem
seria tão feliz...

Kátia Vasconcelos, 5º A

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Wendy aceitou a proposta de Peter e seguiu viagem.
A meio do voo, Wendy e Peter decidiram parar para admirar as estrelas brilhantes e luminosas que pareciam dançar ao som de uma música suave, quando Wendy perguntou:
-Peter! Conta-me mais sobre o Jardim de Kensingtam?
-Tem, fadas brilhantes como uma estrela, sereis encantadoras mas traiçoeiras, dragões grandes como o uma torre, uma floresta encantada, uma caverna perigosa mas com coisas radiantes e muito mais.
Entretanto, Wendy e Peter chegaram ao Jardim de Kensingtam e Peter quis logo ir mostrar-lhe uma passagem secreta no fundo do mar guardada por um boneco fofo mas traiçoeiro…
-Anda Wendy!!!
-Mas, Peter, eu não sei nadar!
-Anda lá eu ensino-te! – respondeu Peter com uma cara de ansiedade.
Lá foram eles, quando lá chegaram encontraram o tal boneco traiçoeiro, então Peter exclamou:
-Viemos ver a gruta!
-Podem ir, mas primeiro respondam-me a uma adivinha. Amigo silencioso, alma aberta a toda a gente. O que diz nunca desmente?
Peter pensou para si mesmo:
-Mas qual será?
Logo de seguida Wendy respondeu:
-É o livro, o livro é um amigo verdadeiro, qual quer pessoa o pode ler e ele nunca mente o que diz!
- Mas como é que descobriste! As pessoas que aqui tentaram entrar nunca conseguiram! Bem já que adivinhaste podes entrar – exclamou o boneco com um ar admirado.
De seguida, foram logo ver as sereias mas Peter avisou:
-Cuidado, elas podem encantarem-te e fazer de ti a sua escrava!
-Esta bem Peter eu vou ter cuidado!
Wendy aproximou-se e quase a ser encantada, Peter defendeu-a afastando a sereia.
Depois desse acontecimento, foram ver as fadas. Brilhavam como o uma mina repleta de diamantes e cintilavam como uma estrela.
Quando Wendy quis falar-lhes, ela só ouvia sininhos, pois só os animais é que as percebem.
De seguida, Wendy e Peter dirigiram-se para a saída guardada por três grandes dragões.
Peter exclamou:
-Wendy, anda não tenhas medo! Não fazem mal! Só se os chateares.
Assim foi, Wendy e Peter saíram da gruta.
Num abrir e fechar de olhos, Wendy estava em casa, como se fosse um sonho, mas Wendy sabia que tinha sido real.
 
 Tatiana Ribeiro,nº21, 6ºG

As Aventuras de Wendy

Voando pelo ar, íam os dois, Wendy e Peter, aconchegados nos cobertores felpudos e quentinhos, embaldos pelas histórias que Wendy ensinara aos meninos. Até que Peter sentiu um aperto no coração e uma palavra muito forte saltou-lhe da boca em direção a Wendy:
        - AMO-TE!!!
        Os meninos calaram-se e Wendy levantou-se assustada. As estrelas esconderam-se junto da lua que quando ouviu tal coisa escondeu o seu espetacular luar.
        Peter colocou a mão na boca e muito envergonhado disse a Wendy:
        - Desculpa, não sei o que se passou, saíu-me da boca sem mais nem menos.
        Wendy sentiu que o seu coração palpitava muito rápido e que da sua boca a única palavra que apetecia sair era «Amo-te». E quando ía finalmente dizer algo a Peter, um brilho estendeu-se no ar. As estrelas dançavam ao som da música tão suave que tocava para eles.
        Peter ficou a olhar para tal espetáculo e Wendy sentiu e breve emporrãozinho que a fez cair sobre os braços de Peter.
        Quando o tão esperado momento ía finalmente acontecer, um maldito morcego emporrou Wendy, e esta caíu sobre os barços de um preto e horrível homem, chamado Jagunso, que se dirigiu a uma caverna escura e assustadora, rindo às gargalhadas.
        Na entarda o homem pousou Wendy e nesse mesmo momento acenderam-se toxas situadas nas paredes da caverna. Wendy ouviu uma voz muito aguda que dizia:
        - Hoje é o teu dia de sorte. Já é a segunda. Trata bem delas mas faz delas minhas escravas.
        E o Jagunso:
        - Sim minha sereia negra.
        Wendy foi caminhando emporrada por Jagunso, que a conduziu até uma rapariga vestida de negro, com uns tacões altíssimos e um aspeto bastante rebelde. Sentada num cadeirão alto e espaçoso, de cor vermelha e em cima, um grande cobertor sarapintado de sangue bem encarnado. A rapariga chamada Stella fez um sinal para Wendy, para que se dirigi-se a uma porta vigiada por um homem rubosto que a abriu e fazendo sinal puxou Wendy e emporrou-a lá para dentro. Wendy olhou à sua volta e só viu raparigas com roupas estragadas a trabalhar com as lágrimas a cair pela cara a baixo.
        Ela dirigiu-se a uma e perguntou-lhe:
        - Porque é que todas vocês estão neste estado, chorando e mal vestidas?
        Essa rapariga respondeu muito triste:
        - Estamos aqui à muito tempo e somos mal tratadas. À noite dormimos no chão e de dia trabalhamos sem parar, nem para comer, comemos enquanto trabalhamos.
        Wendy nem respondeu. Dirigiu-se a um canto, sentou-se e pensou em Peter e na sua mãe. As lágrimas cairam-lhe pela cara a baixo e de repente viu a rapariga com quem tinha falado a dirigir-se a ela. A rapariga exclamou:
        - Esqueci-me de te dizer mas a coisa que a Stella detesta de todo, neste mundo é da felicidade.
        E nesse mesmo instante Wendy levantou-se e afirmou para todas:
        - Ouçam todas! Se a coisa que nesta caverna não pode haver é a felicidade, então é isso mesmo que vai existir.
        Todas olharam umas para as outras muito admiradas e Wendy explicou melhor:
        - Vamos ter de andar felizes e a rir às gargalhadas.
        E assim foi, todos os dias as raparigas andavam felizes e todos os dias os membros da caverna a favor da Stella se sentiam mal. Até que certo dia Peter Pan ouviu um grito e muito sorrateiro decidiu ir ver o que se estava a passar. Quando chegou à caverna ouviu a voz de Wendy. Peter deu um salto de alegria e quando avançou em frente, reparou que todos os membros da caverna estavam estendidos no chão. Foi a correr para Wendy e soltou todas as raparigas que estavam presas naquela maldita caverna.
        Peter ganhou coragem e beijou Wendy e Wendy gostou tanto da coragem de Peter que ficou com ele para sempre.


Sara Sousa, nº20,6ºG